terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Futuro...


Hoje me peguei pensando como será daqui alguns anos. Como será depois do fim?Como será o recomeço de uma nova batalha? Mais uma vez juntar o quebra-cabeça das minhas lembranças, as peças da minha vida e colocá-las na gaveta das recordações, mas e depois? Pra onde ir?Qual direção tomar? Será que escolherei a estrada de tijolos amarelos? Alcançarei os meus objetivos? Irá demorar?
Vejo as noticias e me perco entre lugares prósperos para uma construção de vida. Mas será que uma vida social andará de mãos dadas com uma profissional? Será que serei mais um profissional que vira zumbi, pois não tem tempo para diferenciar o começo do trabalho para o inicio de um de volta pra casa?
Tenho tanta duvida que as vezes me sinto Atlas segurando o céu sobre os ombros. Olho no espelho e vejo a mesma face com semblante marcante, olho no fundo dos meus olhos e vejo uma porta, com a mesma tonalidade de verde que reluz nos pigmentos da minha íris, onde posso ler “Futuro”, mas, envolta dela existe um espaço onde o eco dos meus gritos não existe, as paredes são frias e opacas, e um buraco no chão, intimada por ser tão fundo, mas existe uma ponte, velha, de cordas ruídas, que balança a cada passo dado, que pode me levar até a porta, porém, só me falta coragem para atravessá-la. Eu sei que conseguirei chegar ao outro lado, pois existe um cinto de segurança que me prende a ponte e não me deixará cair, esse mecanismo de proteção se chama “Esperança”.
E eu rezo para poder tomar o caminho certo, pois qualquer erro levará para o para o chão não somente eu, mas várias pessoas que acreditam em mim, e sabe o que e pior? E desapontar quem tanto confia em você...


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