sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Diálogo...


            Em uma trade de quinta-feira, nuvens cinza, vento leve, Sol quase indo embora, a Lua já contemplava com sua beleza os meros mortais, ele decide dizer a ela o que tanto sufocava seu sono, decide falar do sentimento que segura seu diafragma e deixa sua respiração curta, não é amizade, sem querer desmerecer esse sentimento tão sublime, mas era o plural de todos as emoções, a junção de todas as sensações inexplicáveis, o amor. Era 17:00 quando eles sentam para esclarecer :
ELE: Oi
ELA: Oi
ELE: Queria te falar algo, sobre a gente.
ELA: Sobre o que tá acontecendo com a gente né?
ELE: Sim
ELE: Queria saber o que tá acontecendo realmente entre nós?
ELA: Eu também queria!
ELE: Eu gosto de você...
ELA: Mas a gente é muito amigo...
ELE: Eu sei, mas porque não tentarmos algo?
ELE: Não, não confio em você. Não quero sofrer...
Ele então recebe essas palavras como um condenado no corredor da morte, que espera por sua hora, porém, os segundos antes da injeção letal maltratam mais do que aquela agulha fria adentrando seu vaso venoso.
ELA: Não quero me evolver agora com ninguém...
Ele sente cada vez mais o peso de cada palavra, que parece afundá-lo naquele banco de madeira.
ELA: Não quero estragar nossa amizade...
Ele então não possui mais forças para dizer se quer um “mas?”, “será que”...
Nos dias que se segue ele percebe que suas ações eram o que o distanciava de sua amada, pra que cortejar todas se ele queria apenas uma? Isso ele entendeu, e hoje não comete os mesmos erros...
Ah, ele sabe que ela vai voltar, porque o que aconteceu com eles foi uma intoxicação do mais belo sentimento, AMOR...

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