quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Preciso de um milagre!


Será que sou o único que se sente inútil? Será que vou ser um zero à esquerda? Será que minha profissão não vai me levar em lugar algum? Tantas perguntas invadem minha cabeça, mas nenhuma reposta aparece.
É parece que mais uma vez me encontro no fim do caminho, e como sempre minhas informações intelectuais me abandonam. Vão-se anos, e não compreendo o caminho que se faz na minha frente. Ajude-me Senhor!!!!!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Quem sou eu?


"Quem sou eu?
Pra que o Deus de toda terra
Se preocupe com meu nome
Se preocupe com minha dor
Quem sou eu?
Pra que a Estrela da manhã
Ilumine o caminho
Deste duro coração
Não apenas por quem sou
Mas porque Tu és fiel
Nem por tudo o que eu faça
Mas por tudo o que Tu és
Eu sou como um vento passageiro
Que aparece e vai embora
Como onda no oceano
Assim como o vapor
E ainda escutas quando eu chamo
Me sustentas quando eu clamo
Me dizendo quem eu sou
Eu sou Teu..."

terça-feira, 17 de maio de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

Dois meses...


Não tem texto que possa contar o que sinto hoje. Dois meses de namoro, afinal, passou rápido ou eu que não vi as horas passando, pois estava deslumbrado com teus olhos? Vão se as semanas e cada dia que passa fico mais feliz ao teu lado, dois meses de felicidade, amor, besteiras, carinhos, abraços, risos, brigas, prosopopéias flácidas, enfim, momentos inesquecíveis. Quando penso em nós me remeto à poesia de Vinicius de Moraes que conta mais ou menos assim:
“... E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor:
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure...”
 Você não se encontra nesse momento nos meus braços, mas, deixei um pedacinho de mim em você, assim, como você deixou um tantinho de você em mim. A coisa mais divina, que há no mundo é viver cada segundo como nunca mais, e assim vai ser cada segundo ao teu lado, amo você minha linda.

terça-feira, 12 de abril de 2011

POEMA DOS OLHOS DA AMADA


Ó minha amada
Que olhos os teus
São cais noturnos
Cheios de adeus
São docas mansas
Trilhando luzes
Que brilham longe
Longe dos breus...
Ó minha amada
Que olhos os teus
Quanto mistério
Nos olhos teus
Quantos saveiros
Quantos navios
Quantos naufrágios
Nos olhos teus...
Ó minha amada
Que olhos os teus
Se Deus houvera
Fizera-os Deus
Pois não os fizera
Quem não soubera
Que há muitas era
Nos olhos teus.
Ah, minha amada
De olhos ateus
Cria a esperança
Nos olhos meus
De verem um dia
O olhar mendigo
Da poesia
Nos olhos teus.
                                                             Vinícius de Moraes

segunda-feira, 14 de março de 2011

14 de março dia da poesia...


A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas. 
Há! Este amor...
Quem me toma por longos suspiros,
Que me eleva ao alto, muito além das
Nuvens, que torna feliz o meu coração
Por inteiro, quem dera ser eu um mago


Para penetrar em seu pensamento e
Quem dera voar nas asas do vento
E repousar na soleira da sua janela,



E ali viver por um momento a deleitar
Pente a deslizar em seus longos cabelos,
Mas agora sou apenas eu vivendo de



Sonhos e quase padecendo por amor.
Varias vezes repetir a mesma frase;
Te amo, te amo, te amo, te amo.

Há! Este amor, amor que me faz por

Em seus encantos, queria eu ser o seu

Assim fazer morada em seu coração.
                     Joel Costadelli

domingo, 13 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

A melhor parte de mim...


"...A melhor parte de mim
Leva o meu caminho até você
Isso é o que me deixa mais forte
Me faz tão bem, me faz tão bem
Que perco o medo
E me sinto melhor
Já posso enfrentar
Todos os meus problemas
Pois agora sei
Que quando acabar você vai estar aqui..."

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A te esperar...


Quando penso nela o tempo passa tão rápido que nem percebo.  Senti-la em meus braços é o que mais quero, não sei se nesse momento o relógio também apressará seu trabalho, se o “tic-tac” que o ponteiro do relógio faz a todo o momento se intensificará, acabando assim com meu encontro amoroso.  Só quero pensar nos segundos de felicidade que terei, e espero que aquele momento dure tempo suficiente para que eu consiga sussurrar em seu ouvido:
“Quando fecho meus olhos é pra te encontrar.”!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Só me resta lamentar...


A decepção é um algo tão frustante que talvez seja o sentimento que mais me deprime, o que me deixa mais envergonhado de ser humano,  só ela bloqueia meu dia, só ela deixa cicatrizes nos meus ossos. Será que minhas expectativas sempre são negativas? Ou será que são tão altas que são inalcansáveis?
 Queria eu que minha decepção não passa-se de um emprego de uma palavra tomada em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre de contexto, porém, ela é uma informação bruta com o único objetivo de informar.
Desengano, desilusão, engano, logro, recusa, todas são sinônimos desse substantivo feminino de três silabas (de- cep-ção) que nos remete vários gostos  e aromas desagadáveis, sim , quem nunca sentiu o gosto amargo e o cheiro fétido de uma decepção?
Nunca entendi como recomeçar após cada decepção, sempre irá existir aquela desconfiança, e o medo de quebrar a cara novamente te enlouquece, sem falar que eu sempre me culpo por ter acreditado demais no outros, e o ato de lamentar se tornar certo.
Uma vez li que devo exigir muito de mim e esperar pouco dos outros, pois assim, evito muitos aborrecimentos. Por que a maior de todas as decepções sempre vem da direção menos esperada? O que me conforta é que as decepções acontecem aos emotivos, aos tímidos, aos corajosos, aos exagerados, aos idiotas, principalmente aos idiotas, pois eles que depositam todas suas fichas em alguém...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Só mais um sonho


Não sei direito o que ela faz ali, encostada na fria e úmida parede do meu quarto. Que linda blusa branca ( adoro quando ela veste branco), cabelos amarrados em um coque rabo de cavalo, eu prefiro solto, porém ela diz que fica feia, há se soubesse que a possibilidade de ficar feia é a mesma possibilidade do homem atingir a velocidade da luz (impossível). Ela é  inocente, é graciosa, ai que linda é minha menina, sim, minha menina.
Ela me olha como se me disse-se “estou aqui, voltei pra você”. Ela está ali, ainda não acredito, o que devo fazer? Vou até ela? Fico esperando-a? Indecisão. Não consigo esconder a minha felicidade, meu sorriso entrega que estava a sua espera. E ela, sempre com esse sorriso infantil e ao mesmo tempo sedutor, me encanta o brilho nesses olhos por trás desses óculos, esse jeito tímido e ao mesmo tempo desinibido.
 Espera ela está vindo ao meu encontro, minhas mãos estão frias e suadas, o que tá acontecendo? Eu nervoso? Você não era assim cara, levanta! Diga a ela o que sente!  Espera, aonde ela foi? Sumiu? Não acredito,era só mais um sonho, sua boca tinha um cambiante tão real, seus cabelos aquele cheiro ludibriante, não acredito. Mas que sonho, quer saber? Vou voltar a dormi, ai quem sabe dessa vez consigo beijá-la ou pelo menos ensaiar o que direi a ela quando realmente a tive em meus braços.
Se ela soubesse que habita meus sonhos e não sai da minha cabeça...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Saudades...


Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

                                                                                              “Vinícius de Moraes”

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sem considerção alguma...



Uma vez ouvi dizer que a morte escolhe seus clientes aleatoriamente. Ela deve olhar em seu livro a relação de nomes das pessoas e decide quem vai ser contemplado com o descanso eterno. Nunca entendi por que ela não olha o que cada indivíduo estava fazendo no momento, se estava estudando para uma prova de anatomia, se estava preparando sua festa de formatura, se lanchava com seu namorado, se estava trabalhando, se estava longe dos familiares, será que ela não pensa que em certos momentos a aquela pessoa não poderia ser levada? Se ela parasse para pensar que aquele momento é inoportuno para o último suspiro, ela adiaria sua tarefa.
Tantos planos são interrompidos, tantos sonhos inacabados, tantos corações despedaçados. Afinal, porque morte não pergunta antes de nos visitar? Porque ela deixa informações tão importantes sobre o nosso dia a dia para trás e nos remete a deixar coisas pela metade?
Se você parar para pensar e lembrar-se de tudo que já fez, desde aulas no maternal até cursinhos de inglês, de brincadeiras com amigos na rua de casa até primeira namorada, do primeiro beijo até a primeira relação, me responda, vale a pena tantas dificuldades para que a morte venha e te leve sem consideração alguma?
Você sai de casa e se esquece de dizer eu te amo ou pelo menos dá um abraço em seus familiares, você acha que a tarde quando voltar da faculdade irá vê-los, mas no meio da manhã, recebe um telefonema inconveniente avisando do falecimento de um ente querido.
Ninguém tem garantia de nada nesta vida, mas não vejo muita razão para alguém se preocupar com algo, se o fim não tem razão alguma. Quando você estiver à espera do seu príncipe encantado, a morte vem e toma o lugar dele. “O amor não é se envolver com a pessoa perfeita, e sim com aquela que habita nossos sonhos”, mas como saberemos que encontraremos, se às vezes não temos tempo?
Já dizia o poeta que “a morte, por si só, é uma piada pronta”, que particularmente não vejo graça alguma. Sabe quando falam que a brincadeira só é engraçada quando todos que participam da brincadeira não são prejudicados? pois, na brincadeira chamada morte, não só os participantes saem prejudicados, mas também os seus torcedores, principalmente os torcedores, pois eles são os que vibram mais com cada vitória, porém, também são os que sofrem mais com o triste fim do jogo.
“O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido”, acredito que esse poeta não criou essa frase durante uma visita da morte às pessoas que vivem a sua volta, pois do contrário, ele afirmaria que o maior dos sofrimentos seria essa despedida tão inesperada.
Queria fechar os olhos para imaginar que a morte só levaria aqueles que já viveram muito, se apaixonando alguma vez, se decepcionaram uma vez ou duas, escorregaram em um poça d’água , tiveram vários amigos, foram em várias festas, tomaram sorvete em um dia quente, choraram por ter perdido um amor, já pegram um ônibus lotado para ir ao trabalho, enfim, aquelas pessoas que experimentaram todos os sabores e cheiros de estar vivo.
Queria só entender porque a morte nos mostra uma pergunta, mesmo que não entendemos a resposta. Não gosto de ser a platéia nesse melodrama da vida, pois, no fim do espetáculo não posso bater palmas e chorar emocionado com o final feliz, mas baterei palmas com o desempenho dos atores e lacrimejarei com a saudade de cada palavra dita por eles...

“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... Mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos.
Vinicius de Morais”





quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Obsoleto sentimento...



Não me sinto bem esses dias, porém não sei que doença me acomete. Não tenho calafrios, não tenho dor de cabeça, não tenho dor de barriga, não estou gripado, mas enfim o que é isso?
Tem algo dentro de mim que não me deixa comer, não me deixa dormir, e não me tira ela da cabeça, “ops”, será? Não, acho que não. Ai que furada! Estou gostando dela, não isso não! Agora é impossível, droga! Tenho que aceitar que me dei mal, hora errada de gostar dela. Espera um momento, vou fazer um teste para saber sinto o que estou pensando, irei escrever algumas coisas que gosto nela...
Gosto de parar e vê-la caminhando ao meu encontro, gosto de sentir o cheiro que vem a favor do vento, gosto de ver como a sua pele reflete as luzes artificiais que a rodeiam, gosto de como o seu olho me intimida, gosto do jeito que seu cabelo voa ao vento.
Gosto como esse short branco te deixa mais menina, gosto de quando você se aproxima de mim e me diz “estava com saudades” ou simplesmente “oi”, gosto de como você respira o meu perfume, gosto dessa sua mão que sempre procura a minha, gosto de como ela movimenta os lábios pra me falar “eu gosto muito de você”, gosto de ficar olhando e escutando seus planos para o nosso futuro. Gosto de gostar de você.
Com essas palavras não preciso dizer mais nada...
Ai que furada!!!!!!!

domingo, 30 de janeiro de 2011

O fim...

Faz um mês, dez horas e trinta e dois minutos ao meu lado, tempo suficiente para notar que não sou quem ela precisa, não sou um amante que ela merece ao seu lado. Mas como dizer a ela sem machucá-la? Enfim hoje é o dia, às vinte e duas horas vou vê-la, e não sei como, mas preciso que ela note que não sou seu “Romeu”.
Quanto mais perto do da hora do temido encontro, mais nervoso fico. “Com que roupa eu vou ?” já dizia o poeta, já sei usarei cores claras, pois assim a deixarei mais calma, usarei minha colônia mais suave, para que assim ela fique tranqüila, usarei um tênis que não chame atenção, não usarei palavras difíceis, pois assim ela me compreenderá mais fácil.
Dezenove horas e cinqüenta e cinco minutos, quero ser o primeiro a chegar ao local marcado. Escolho a melhor mesa, aquela que fica no quanto da lanchonete, aonde ninguém irá nos ver, onde só a gente vai escutar as palavras que saem de nossas bocas. O que devo pedir para comer? Já sei, pedirei um suco, de maracujá, assim ficarei mais calmo. Pronto, tudo estar como pensei, só falta ela, e falando nela, olha ela ai. Nossa, como ela tá linda! Não presta atenção nesse vestido vermelho curto, que deixa a mostra essas pernas torneadas que me encanta, não olhe para o cabelo, ai como está lindo, o que foi que ela fez? Será que ela pintou? Deu hidratação? Humm, e esse perfume e encheu o ambiente. Olha no olho dela! Não perde o foco!
Oi, eu disse. Ela me respondeu dizendo, “preciso falar com você sobre algo”. Ai meu Deus, será que ela já percebeu o que eu quero dizer? Será que dei muito na “cara’?
É eu também preciso te dizer algo, mas pode começar a falar, disse a ela, com a voz quase sem sair.
Ela então começou do nada cantar uma música, baixinho quase sussurrando, olhando compenetradamente nos meus olhos.
“Onde é que foi parar
                        Aquele menino
                        Que me cantava
                        Quase toda noite
                        Jogando ao vento
                        Palavras, olhares
                        Sorrisos e pernas...
                        Telefonemas
                        De duplo sentido
                        Que me deixaram
                        De calo no ouvido
                        Daquele jeito
                        Assim de respirar
                        A fim de me afogar
                        De paixão e desejo...
                        Fiz o possível
                        Prá não dar bandeira
                        Até pensei
                        Que não era comigo
                        Mas você foi mais
                        E mais se chegando
                        E apertando o cerco
                        Usando todas as armas...”
Na mesma hora escorreu do canto do meu rosto uma gota de suor frio. O que está acontecendo?  Será que ela vai fazer o que eu to pensando? Mas continuei a ouvir aquela música que me apertava o peito a cada verso.
 
                        “Quando quer...
                        Pois então vem
                        Completa agora
                        O teu feitiço
                        Vem!
                        Não faz essa cara
                        De quem
                        Não tem nada com isso
                        Vem!
                        Para com esse papo
                        De o que é que eu fiz?
                        Faça o que quiser
                        Eu me entrego
                        Mas me faça feliz...
                        Faça o que quiser
                        Eu me rendo
                        Mas me faça feliz.”
Pronto ela acabou a melodia. Mas porque me olha com esses olhos cheios de lágrimas? Porque a mão dela treme tanto? 
Fiquei um momento confuso e calado. Ela enxuga suas lágrimas e me diz, “eu gosto de você, mas parece que você não gosta de mim”. Fiquei com vergonha, será que fiz algo que ela notasse? Tento falar algo em minha defesa, porém ela pede que eu apenas escute.
“Nós ficamos já tenho um tempo, adoro esse seu jeito extrovertido de ser, gosto dessa sua forma de me arrancar um sorriso, gosto do seu cheiro, durante o dia penso em você toda hora, mas têm uns três dias que venho observando você, e queria dizer...”
Ela baixa a cabeça e se cala por alguns segundos. Fico sem saber o que dizer, logo eu que passei o dia inteiro pensando o que falar!
Ela levanta o olhar e me diz “Eu quero terminar com você!”. O quê? Eu entendi direito? Ela está terminando comigo?  Mas como? Eu...
Olho pra ela e pergunto se ela tem certeza? Apenas com um aceno de cabeça ela me responde que sim.
Eu senti o que ela iria sentir quando eu terminasse com ela, me perguntei por que ela fez isso? Será que fui muito pegajoso? Muito distante? Não beijo bem? Será que não tenho mais um papo que a agrada? Porém, eu ia terminar com ela, porque estou me questionando? Há gora sei por que, o famoso orgulho masculino.
Dei um beijo em seu rosto e sai, sem olhar para trás, pois assim ela não iria ver meu rosto tristonho.
Cheguei em casa e, e nada, não entendi o que aconteceu. Logo chega uma mensagem no meu celular, “Tudo bem se não deu certo
                                   Eu achei que nós chegamos tão perto
                                   Mas agora - com certeza eu enxergo
                                   Que no fim eu amei por nós dois...”
Fiquei olhando, aquele texto, e percebi que mais uma vez meu egocentrismo me derrota. Será que nunca mudarei? Nunca aprenderei? Será que... Deixa para lá.