quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Final feliz?

Por alguns segundos de euforia pensei que aquele abraço fosse relmente durar. Durar  mais do que todas as voltas que os ponteiros do relogio podem dá seu em proprio eixo, que aquela sensação fisiologica de bem estar e de segurança que senti quando me encontrei nos braços dela, fosse parar o tempo, para que eu pudesse aproveitar o máximo cada milésimo de segundo, só que não passou de uma fantasia que meu inconciente produzira, pois o sentimento é tão sem sentido quanto essa solitária imaginação.
Será que esse abraço não passa de um sintoma? Ou seja, um sinal subjetivo sentido pela pessoa iludida pelos ferorhormonios de alarmes e não observado por quem é mais importa nesse instante. O que se passa na cabeça de uma pessoa para que ela mova o corpo de modo cadenciado sobre a dor de outra? As vezes quando paro e tudo fica quieto, esculto o lamento agudo do meu coração no breu da minha cavidade torácica, e invisivelmente tento colocar uma focinheira nesse leão raivoso que me devora aos poucos.  
A dor que trago no peito é tão duradoura e intença quanto a de Prometeu, personagem da mitologia grega que tinha suas vísceras dilaceradas todos os dias por uma águia. Quando consiguirei chegar ao fim dessa epopéia que não se cansa de fatigar meus pensamentos? Essa fábula nunca chegará a ter um final feliz? O mocinho e a mocinha não serão felizes para sempre? Essas perguntas se assemelham com neuronios danifcados, podem até existir, porém não conseguem conduzir uma resposta ao seu orgão alvo...

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